quinta-feira, 13 de outubro de 2022

A quem interessar possa


Sinto-me bastante esgotado.

Às preocupações pessoais com dívidas junto a bancos e aos problemas de saúde (inclusive mental: não consigo viabilizar o tratamento correto de minha depressão, diagnosticada em maio) vem se somar agora, após observar os resultados e desdobramentos do processo eleitoral (ainda em curso)*, a consolidação de uma crença (que gostaria de não ter): o Brasil é uma grande desgraça.

Não há, no momento, qualquer disposição para atualizar o blog.

Espero voltar ainda este ano.

* Seja quem for o presidente eleito em 30/10, o ultraconservadorismo hipócrita triunfou. Gente como Damares Alves (PQP!!!) e Nikolas Ferreira entrou para o Congresso! O pânico moral, tática usada por pessoas como eles, fortificou-se tremendamente como estratégia a ser empregada no debate público de agora em diante (alguns aliados e apoiadores da chapa Lula-Alckmin já se valem do mesmo expediente - que tristeza!). Além disso, o orgulho de ser burro e reacionário - um sentimento típico do bolsonarismo - não se dissipará, mesmo que o pulha perca a eleição. Esse sentimento contaminou a sociedade brasileira. E do ponto de vista puramente administrativo, Lula (caso eleito e empossado) estará contra a parede o tempo todo, se não contar com uma boa dose de sorte em relação à economia internacional.