Fiquei sem acesso à web por esses dias e só hoje posso retomar a série sobre os 10 álbuns de rock que mais tocam no meu CD player. Vamos ao número 5.
Master of Puppets foi lançado em 1986. Curiosamente, o mesmo ano em que surgiu Reign in Blood, álbum sensacional da banda Slayer, outro clássico do trash metal. Foi o último disco com a participação do baixista Cliff Burton (o músico morreu meses depois durante a turnê de divulgação do disco, num acidente rodoviário).
Transição é uma das palavras adequadas para referir-se a esse álbum. Tem elementos dos dois primeiros discos do Metallica - a agressividade e a rapidez - mas preparava, penso, o caminho para aquele que considero o melhor disco da banda, ...And Justice For All (1988), com arranjos mais elaborados e guitarras mais encaixadas. Ah, e James Hetfield melhorou muito como cantor.
Transição é uma das palavras adequadas para referir-se a esse álbum. Tem elementos dos dois primeiros discos do Metallica - a agressividade e a rapidez - mas preparava, penso, o caminho para aquele que considero o melhor disco da banda, ...And Justice For All (1988), com arranjos mais elaborados e guitarras mais encaixadas. Ah, e James Hetfield melhorou muito como cantor.
Faixa a faixa
Battery - As cordas dedilhadas nos segundos iniciais dessa canção são só para iludir os incautos: logo depois, o couro começa a comer.
The Thing That Should Not Be - O peso continua, mas essa é uma faixa menos veloz do que as anteriores. Nenhum mal nisso.
Welcome Home (Sanitarium) - A abertura dessa faixa é belíssima. E a maneira como ela vai ganhando peso até o refrão... Outro show à parte de Kirk Hammett.
Disposable Heroes - Mais uma faixa bem veloz. Nessa quem se destaca é o baterista Lars Ulrich.
Leper Messiah - Minha predileta. Tem uma linha de baixo bem carregada. Além do mais, mete o pau nos televangelistas e religiosos canalhas.
Orion - Faixa instrumental bastante agradável (embora, na minha opinião, pudesse ser mais curta).
Damage, Inc. - Sem dúvida a faixa mais rápida e raivosa de todo o álbum. Paulada na moleira!
Retorno na segunda-feira, falando de Nevermind, do Nirvana.