Este não é dos mais badalados discos do Led Zeppelin. Nem entre os fãs, nem entre a crítica. Mas é meu álbum predileto do grupo e registra, acho, um período de insegurança e de indefinição quanto ao rumo que a banda tomaria depois do imenso sucesso comercial do trabalho anterior, Led Zeppelin IV (Four symbols).
Lançado em 1973, Houses Of The Holy é muito lembrado pelo design gráfico da sua capa, feito pelo Hipgnosis.
Faixa a faixa
The Song Remains The Same - Uma típica canção "ledzeppeliniana". Por isso, provavelmente, seu título deve ser uma brincadeira deles com eles mesmos.
The Rain Song - A música que menos gosto no disco. Uma balada romântica que poderia ser mais curta.
Over The Hills And Far Away - Uma cacetada! Perfeita: contenção, técnica e selvageria na mesma canção. Um show de Jimmy Page, desde o violão do início passando pela continuação "plugada".
The Crunge - Uma canção bem esquisita essa. Uma espécie de "rock funkeado" (uma composição preparatória, talvez, para Trampled Under Foot, do disco seguinte). Para mim é a tentativa do Led Zeppelin se aproximar do som dançante que começava a invadir as paradas musicais e que dominaria o final dos anos 1970, com a disco music.
Dancing Days - Faz par com a canção anterior e constata logo no início: "dancing days are here again". Foi regravada - e muito bem, por sinal - pelo Stone Temple Pilots
D'yer Mak'er - Outra tentativa de "dialogar" com o som que despontava na época; nesse caso com o reggae. Talvez a canção mais conhecida desse disco. Ótima para festas. Foi interpretada, de modo bem legal, pela Sheryl Crow - tocando acordeon - num dos acústicos da MTV.
No Quarter - Minha predileta em toda a discografia do Led Zeppelin. Considero uma das melhores canções pop já feitas. E, nessa faixa, é John Paul Jones quem se sobressai, com os teclados (piano e sintetizador). Ah, e tem também a precisão e a força de John Bonham na bateria. A letra, estranha, remetendo à mitologia nórdica, é coisa de somenos.
The Ocean - O Planet Hemp sampleou o riff dessa canção numa música gravada por eles. Se o disco é aberto com uma faixa que não foge das expectativas do fã tradicional do Led Zeppelin, o fechamento também não vai decepcioná-lo. Faixa forte, pesada, pra ouvir no último volume.
Amanhã, Facelift, do Alice in Chains.
The Rain Song - A música que menos gosto no disco. Uma balada romântica que poderia ser mais curta.
Over The Hills And Far Away - Uma cacetada! Perfeita: contenção, técnica e selvageria na mesma canção. Um show de Jimmy Page, desde o violão do início passando pela continuação "plugada".
The Crunge - Uma canção bem esquisita essa. Uma espécie de "rock funkeado" (uma composição preparatória, talvez, para Trampled Under Foot, do disco seguinte). Para mim é a tentativa do Led Zeppelin se aproximar do som dançante que começava a invadir as paradas musicais e que dominaria o final dos anos 1970, com a disco music.
Dancing Days - Faz par com a canção anterior e constata logo no início: "dancing days are here again". Foi regravada - e muito bem, por sinal - pelo Stone Temple Pilots
D'yer Mak'er - Outra tentativa de "dialogar" com o som que despontava na época; nesse caso com o reggae. Talvez a canção mais conhecida desse disco. Ótima para festas. Foi interpretada, de modo bem legal, pela Sheryl Crow - tocando acordeon - num dos acústicos da MTV.
No Quarter - Minha predileta em toda a discografia do Led Zeppelin. Considero uma das melhores canções pop já feitas. E, nessa faixa, é John Paul Jones quem se sobressai, com os teclados (piano e sintetizador). Ah, e tem também a precisão e a força de John Bonham na bateria. A letra, estranha, remetendo à mitologia nórdica, é coisa de somenos.
The Ocean - O Planet Hemp sampleou o riff dessa canção numa música gravada por eles. Se o disco é aberto com uma faixa que não foge das expectativas do fã tradicional do Led Zeppelin, o fechamento também não vai decepcioná-lo. Faixa forte, pesada, pra ouvir no último volume.
Amanhã, Facelift, do Alice in Chains.