Eis um disco que venho ouvindo há bastante tempo. Sticky fingers, lançado em 1971, marca o início da maturidade artística dos Stones. Vale notar que este álbum surge no momento em que seus principais "concorrentes", os Beatles, haviam pendurado as chuteiras.
Os Rolling Stones já tinham uma imagem consolidada e consagrada por diversos hits antes da gravação de Sticky fingers. Mas esse álbum, influenciado pelo soul, blues e country norte-americanos, incorporou outras sonoridades e instrumentos ao som "básico" da banda, contando com vários músicos de apoio.
Ah, e há também a capa do disco - polêmica, na época - elaborada por Andy Warhol.
Os Rolling Stones já tinham uma imagem consolidada e consagrada por diversos hits antes da gravação de Sticky fingers. Mas esse álbum, influenciado pelo soul, blues e country norte-americanos, incorporou outras sonoridades e instrumentos ao som "básico" da banda, contando com vários músicos de apoio.
Ah, e há também a capa do disco - polêmica, na época - elaborada por Andy Warhol.
Faixa a faixa
Brown sugar - Uma das canções mais conhecidas do grupo, embora não seja das minhas preferidas. Mesmo assim, é uma boa música de abertura.
Sway - Nessa, destacam-se a guitarra com efeito slide e o piano (discretíssimo, mas essencial).
Wild horses - Uma balada em tom melancólico. O tipo de música ideal pra se ouvir num fim de noite, de preferência quando o bar está fechando.
Can't you hear me knocking - Destaque para o guitarrista Mick Taylor, tocando à la Santana (e, de fato, Carlos Santana regravou essa canção em 2010). Ótimo também o trabalho dos percussionistas J. Miller e R. Dijon, além do saxofonista B. Keyes.
You gotta move - Canção que parece ter sido gravada em clima de total "zoação". Novamente destaca-se a guitarra com efeito slide, nesse "blues de bêbados".
Bitch - Minha predileta. Tem um dos riffs mais bacanas já criados por Keith Richards, que "duela" e se alterna com os metais - trompete e saxofone. E o refrão é sensacional: "When you call my name/I salivate like a Pavlov dog/When you lay me out/my heart is beating louder than a big bass drum".
I got blues - Mais uma feita sob medida para o fim de noite, após tomar umas e outras. E o pequeno solo de órgão, feito por B. Preston, faz a canção ainda mais pungente.
Sister Morphine - Clara referência ao consumo de drogas. Uma das faixas de que mais gosto. Tem a participação especialíssima do guitarrista Ry Cooder.
Dead flowers - Uma faixa inteiramente country, bastante agradável.
Moonlight mile - O álbum se conclui com mais outra linda balada.
Volto na semana que vem, dessa vez tratando de um diálogo de Platão.
Sway - Nessa, destacam-se a guitarra com efeito slide e o piano (discretíssimo, mas essencial).
Wild horses - Uma balada em tom melancólico. O tipo de música ideal pra se ouvir num fim de noite, de preferência quando o bar está fechando.
Can't you hear me knocking - Destaque para o guitarrista Mick Taylor, tocando à la Santana (e, de fato, Carlos Santana regravou essa canção em 2010). Ótimo também o trabalho dos percussionistas J. Miller e R. Dijon, além do saxofonista B. Keyes.
You gotta move - Canção que parece ter sido gravada em clima de total "zoação". Novamente destaca-se a guitarra com efeito slide, nesse "blues de bêbados".
Bitch - Minha predileta. Tem um dos riffs mais bacanas já criados por Keith Richards, que "duela" e se alterna com os metais - trompete e saxofone. E o refrão é sensacional: "When you call my name/I salivate like a Pavlov dog/When you lay me out/my heart is beating louder than a big bass drum".
I got blues - Mais uma feita sob medida para o fim de noite, após tomar umas e outras. E o pequeno solo de órgão, feito por B. Preston, faz a canção ainda mais pungente.
Sister Morphine - Clara referência ao consumo de drogas. Uma das faixas de que mais gosto. Tem a participação especialíssima do guitarrista Ry Cooder.
Dead flowers - Uma faixa inteiramente country, bastante agradável.
Moonlight mile - O álbum se conclui com mais outra linda balada.
Volto na semana que vem, dessa vez tratando de um diálogo de Platão.