"O profissionalismo da filosofia, sua transformação em uma disciplina acadêmica, foi um mal necessário, mas que encorajou tentativas de tornar a filosofia uma quase-ciência autônoma. Essas tentativas deveriam ser combatidas. Quanto mais a filosofia interage com outras atividades humanas - não apenas com a ciência natural, mas também com a arte, a literatura, a religião e a política - mais relevante para a política cultural ela se torna - e, portanto, mais útil. Quanto mais ela luta por autonomia menos atenção ela merece".*
* RORTY, Richard. Filosofia como política cultural. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p. 13 [Tradução de João Carlos Pijnappel]